sexta-feira, 27 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
sexta-feira, 11 de junho de 2010
sábado, 15 de maio de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
SÓ POR ISSO, MÃE
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pintura de Graça Morais
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Mesmo que a noite esteja escura,
Ou por isso,
Quero acender a minha estrela.
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Mesmo que o mar esteja morto,
Ou por isso,
Quero enfunar a minha vela.
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Mesmo que a vida esteja nua,
Ou por isso,
Quero vestir-lhe o meu poema.
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Só porque tu existes,
Vale a pena!
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Lopes Morgado in Mulher-Mãe
terça-feira, 20 de abril de 2010
Tempo para Amar
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Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor estremecemos:
como fruto de sombra sem sabor
vamos caindo ao chão apodrecidos
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Eugénio de Andrade
sábado, 17 de abril de 2010
Ausência
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Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
ou numa terra nua
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Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua
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Sophia de Mello Breyner Andersen
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poesia,
Sophia de Mello Breyner Andresen
terça-feira, 13 de abril de 2010
sexta-feira, 2 de abril de 2010
quinta-feira, 18 de março de 2010
sexta-feira, 12 de março de 2010
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Hoje
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Hoje deitei-me ao lado da minha solidão.
O seu corpo perfeito, linha a linha,
derramava-se no meu, e eu sentia
nele o pulsar do próprio coração.
Moreno, era a forma das pedras e das luas.
Dentro de mim alguma coisa ardia:
a brancura das palavras maduras
ou o medo de perder quem me perdia.
Hoje deitei-me ao lado da minha solidão
e longamente bebi os horizontes.
E longamente fiquei até sentir
o meu sangue jorrar nas próprias fontes.
O seu corpo perfeito, linha a linha,
derramava-se no meu, e eu sentia
nele o pulsar do próprio coração.
Moreno, era a forma das pedras e das luas.
Dentro de mim alguma coisa ardia:
a brancura das palavras maduras
ou o medo de perder quem me perdia.
Hoje deitei-me ao lado da minha solidão
e longamente bebi os horizontes.
E longamente fiquei até sentir
o meu sangue jorrar nas próprias fontes.
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Mack the Knife
Esta canção, composta por Bertold Brecht e Kurt Weill em 1928 para o musical
"Die Dreigroschenoper" , foi muito popular nos EUA e tem sido cantada por todos os "monstros sagrados".
Bertolt Brecht Kurt Weill
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
sábado, 6 de fevereiro de 2010
domingo, 24 de janeiro de 2010
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