terça-feira, 6 de outubro de 2009

Que Estranha Forma de Vida



Amália Rodrigues (Lisboa Julho de 1920 - Lisboa 6 de Outubro de 1999)

Foi por vontade de Deus
que eu vivo nesta ansiedade.
Que todos os ais são meus,
Que é toda a minha saudade.
Foi por vontade de Deus.


Que estranha forma de vida
tem este meu coração:
Vive de forma perdida;
Quem lhe daria o condão?
Que estranha forma de vida.


Coração independente,
Coração que não comando:
Vive perdido entre a gente,
Teimosamente sangrando,
Coração independente.


Eu não te acompanho mais:
Para, deixa de bater.
Se não sabes aonde vais,
Porque teimas em correr,
Eu não te acompanho mais.

Música de Alfredo Marceneiro
Poema de Amália Rodrigues






1 comentário:

  1. E já fazia um tempo que eu não entrava aqui... Mas como sempre me surpreendo o seu blog está cada vez mais belo! Adoro essa mistura de videos,palavras e imagens,Parabéns!

    À propósito lindissimo este poema ainda não conhecia essa autora "Amália Rodrigues" .
    Tenha um bom dia! Um grande abraço pra ti :)

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