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Do ponto do areal
onde o limite se abre ao infinito,
eu Te lanço o meu grito.
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Na linha do horizonte,
onde comunga o nada todo o espaço,
eu me apoio em teu braço.
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À luz do entardecer,
quando perderam céu e terra a cor,
eu Te vejo, Senhor.
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Na tua intimidade,
do véu liberta, enfim, a realidade,
Te segredo: Meu Pai!